Fim do Inverno & Teia Enganosa

Fim de Inverno

"Para Alex Rourke, regressar a Fim do Inverno, no Maine, para ajudar a investigar um homicídio revela-se uma missão bastante complicada. O interrogatório ao suspeito torna-se um processo perturbante para ele, e em breve descobre que a figura pálida e esquelética que tem à sua frente está envolvida num jogo sinistro.
Alex começa a pensar o impensável - a chave para resolver o crime está enterrada no seu prórpio passado.
Quando o xerife Townsend depara com um homem de pé no meio da estrada com uma faca em cada mão e um cadáver aos pés, parece que está perante um caso encerrado à partida. Mas o misterioso suspeito recusa-se a responder a todas as perguntas e não há quaisquer provas materiais que o relacionem com o caso. Portanto, o xerife chama o seu velho amigo Alex Rourke, detective particular, para ajudar a desvendar o crime. Estamos perante um romance policial com uma intensa atmosfera de mistério sobre um assassino implacável com uma agenda arrepiante."

Teia Enganosa

"Há dois anos que Paul March é dado como desaparecido, até que um cadáver, que se pensa ser o dele, é descoberto congelado numa fenda de um glaciar suíço.
A sua filha, Jennifer, parte para a Suíça para identificar o corpo. Ali, será surpreendida por uma conspiração mortífera que esconde um segredo explosivo...
Segredos de família há muito enterrados e um cadáver encontrado num remoto glaciar dos Alpes são dois dos ingredientes desta empolgante história de mistério e dupla identidade passada em Itália e na Suíça. Com o seu surpreendente volte-face, será certamente mais um best seller do famoso autor de O Lobo das Neves e Nas Areias de Saqqara."

Li estes livros o fim-de-semana passado. Estava a precisar de lar um livro com acção mas sem grandes conspirações filosófico-religiosas. São policiais no seu melhor. Quero dizer policiais para pessoas como eu. Não muito perturntes, não muito sanguinárias mas com algum romance. Foi o ideal para o fim de semana passado.
Fim do Inverno de John Rickards e Teia Enganosa de Glenn Meade
Beijos Catarina

Novidades

Há quanto tempo... muito... Agora que tu não tens a mesma disponibilidade para escreveres no blog, ele ficou um pouco ao abandono. Peço desculpa, mas a verdade é que só de pensar que vou ficar com as mãos geladas de estar no pc, perco logo a vontade de vir. E garanto-te que só em cinco minutos elas arrefeceram, terrivelmente. É muito bonito no Verão, mas no Inverno é uma arca frigorífica.
Hoje vim, porque apesar de estar muito frio, tenho algumas novidades para contar. Não fiques já ansiosa porque não é nada de especial. Só mais uma consulta na psicóloga, desta vez sem os meus pais saberem. Já me sinto mal de cada vez que penso que os meus pais gastaram uma dinheirama comigo em propinas para nada, quanto mais terem agora que suportarem este custo. Quando a psicóloga me disse em Janeiro que só iamos ter mais uma sessão em Fevereiro, porque nessa altura já teriam saido as notas todas e poderiamos falar sobre isso, e depois só nos voltariamos a ver em Junho, Julho para me preparar para os exames, pensei que ela estava a falar a sério. Mas parece que se esqueceu disso na nossa sessão de Fevereiro e marcou mais uma para Março. Nessa altura, já tinha dito aos meus pais que por agora não precisavam de gastar mais dinheiro. Então não falei na sessão de Março e fui sem saberem. Disse-lhes que tinha aulas de compensação e paguei. Porque verdade seja dita, se as sessões fossem mais baratas... mas são cada rombo na carteira que até nos sentimos constragidos de ir ao psicólogo. Para cúmulo agora marcou outra para Abril. Achas isto normal? Na próxima sessão vou dizer como quem não quer a coisa que sou eu que vou pagar as sessões para ver se ela se toca um bocadinho. Quer dizer primeiro diz que o meu problema não é grave e só tenho de fazer umas sessões. Em Janeiro disse que eu já estava "curada" mas quer continuar a levar dinheiro. Talvez ela tenha pena de mim e reconsidere. Para os meus pais só volto a ter psicólogo em Junho. Até lá serei eu a pagá-las. Só o meu irmão é que sabe deste meu pequeno segredo porque é preciso um cúmplice.
Vivo sempre nesta coisa de não querer gastar o dinheiro dos meus pais, saio pouco porque quando saio eles teimam em dar-me dinheiro. Quando ponho gasóleo no carro, não lhes digo. A mesma coisa para os telemóveis e coisitas assim. Só lhe pedi agora para aderir a mais uns canais cabo mas em compensação disse que podiam baixar a minha mesada, como se fosse eu a pagar a diferença entre o antigo e o novo pacote. Miga, tu sabes como eu sou com esta coisa da justiça e de querer ser bem educada, e entendo que não seja justo andarem a trabalhar para eu gastar em nada. Eu adoro os meus pais, sou muito apegada à família, não te estou a contar novidade nenhuma. Talvez esteja na altura certa de começar realmente a trabalhar, obviamente, em part-time, porque tal como disse à psicóloga, arranjei um novo objectivo. Um objectivo de vida onde posso juntar a porcaria de curso que estou a seguir com algo de que gosto. Vou dar um sentido ao curso. Estou a pensar em tornar-me manager desportiva. Quero muito poder descobrir novos talentos portugueses, não só Pélés, mas também novos Obikuelos, Naides Gomes, Nelsons Évoras, talentos que sejam comparados a Armstrong, Michael Phelps, Laure Manaudou, Brian Joubert, e outros. E acima de tudo quero dar-lhes condições de treinarem no país a que pertencem. Também não excluo a possibilidade de poder representar atletas no exterior. Seja como for, seria estar a dar sentido a uma coisa que não me interessa muito e torná-la útil, aos meus olhos e na minha cabeça. Não quero ficar num escritório das 8h as 17h. Já não. Talvez um dia eu já tenha pensado em querer isso para mim, mas não de há uns anos para cá.
Algo completamente diferente. A minha avó Céu tem andado nos bruxos. Achas normal? Eu sei que quando uma pessoa não encontra uma razão lógica e muitas vezes a que querem ouvir para o seu problema, tendem a procurá-la em algo menos lógico. Não sei como explicar isto. Eu gosto de acreditar que quando morremos vamos para algum lado. Não gosto de pensar que se acaba tudo. Não tenho razões nenhumas para acreditar nisso, mas se o fizer a vida tem outro sabor. Posso me rir e não fico triste quando penso nos que já se foram e que fazem uma falta danada. Se acreditar ou sonhar que eles estão algures, nem que estejam de olhos vendados e que não estejam a olhar para nós, estão lá e não desapareceram. Eu posso sonhar que me encontro com eles outra vez um dia. Ninguém, mas absolutamente ninguem, sabe o que vem depois da morte. Eles estão lá, mas não têm qualquer poder sobre nós. Isso só é possível se os deixarmos. Não estão lá para nos fazer felizes ou para nos rogar pragas ou seja o que for. Eu acredito que isso provém da nossa misteriosa mente humana. E então a da minha avó Céu é tão fraca, que quando teve umas noites em que não conseguia dormir (o que acontece a toda a gente, pelo menos uma vez na vida) mas sonhava com o meu avô António, que como sabes nem sequer era o marido dela, achou que ele lhe queria dizer alguma coisa. Foi a uma bruxa que por acaso já a conhecia de há muitos anos e a senhora disse-lhe que o melhor que tinha a fazer era ir ao psicólogo. Ora quando uma dessas senhoras, que o que querem é inventar alguma coisa para ganharem mais dinheiro, lhe diz indirectamente para se ir embora e procurar ajuda num especialista verdadeiro é porque realmente a minha avó precisa de ajuda psicológica, tal o cérebro é fraco. Mas sabes o que ela fez? Como aquela não era a resposta que ela queria ouvir foi a outro senhor. E esse, que não tem nada de burro, fez com que ela tenha lá ido já por três vezes numa semana. A resposta que ela queria ouvir era que ela anda possuida e que há uma alma penada que rogou uma praga à minha casa e à minha família. Uma senhora que também era dessas coisas em viva. Seja como for, a minha mãe ficou enervada. O que me faz mal não é saber que existem pessoas ou espíritos com inveja de mim (hão-de haver muitos) mas não gosto de o ouvir. Parece que quem está a rogar a praga até é a minha própria avó quando começa com aqueles olhares e voz todas estúpidas. Quando ela contou ao meu pai o que o senbhor tinha dito, ele disse logo que os espiritos nunca iriam ter com ele, que tem medo é dos vivos. A minha avó disse-lhe: "Não diga isso Edmundo, olhe que eles podem ouvir". Achas que são coisas que se digam? Ela que nos põe para baixo com este paleio todo muito estúpido. Ela até pode acreditar no que diz, não lhe desejo mal por isso e respeito quem pense assim, mas que fique com esses pessimismos para ela. Que eles existam pois tudo muito bem, que eles nos façam mal, não senhor. Não quero acreditar nisso, não quero sonhar com isso. Muitos podem considerar que as pessoas não acreditam nos fantasmas e nos espiritualismos porque têm medo de enfrentar o desconhecido. O Nuno que venha falar comigo e eu aceito. É esse mundo desconhecido que eu quero, vê-lo uma e outra vez. Que venha rogar-me pragas, pode lá ficar no canto dele. A minha avó anda impossível. Nos primeiros dias depois da primeira consulta no bruxo andava alegre e forte, agora, que já passou uma semana, só dorme, fala baixo como se até isso lhe tirasse forças e mal abre os olhos. Porque é que ela não foi logo ao psicólogo? Diz que anda pior desde que foi ao senhor mas quando entornou um copo na sexta, disse que tinha o diabo no corpo e que tinha de voltar ao homem. Desculpa mas não é normal. Se ela acha que está pior por que é que quer lá voltar? É o que eu digo: a mente humana continua a ser um grande mistério. E quando a conseguirem ler vai ser o maior passo para a humanidade.
Tenho que te deixar. Vou escrever mais umas coisas mas depois vou fazer os papéis do IRS. Tem de ser.
Beijocas Catarina
P.S. - As minhas mãos já estão vermelhas de tão frias.

HOLA

Ola amiga! COmo vao as coisas? Como estas? Novidades? *Por aqui vai tudo bem e contigo? Vai dando noticias daí!!! Por aqui está tudo bem! Ja começei a trabalhar e estou a gostar muito! Tambem ja estou quase a mudar-me pa casa definitiva, pa casa das minhas colegas! Que bom, vou ter net à pala ;) Bijinhos grandes