Luso, 28 de Julho de 2007
Bem, já não venho aqui há montes de tempo. Confesso que não estou muito preocupada com isso. Foste tu, Joana, que me pediu para fazermos isto e se sou eu quem mais escreve, então não devo ficar muito preocupada por me demorar um pouco mais. Para os restantes cibernautas, meus amigos e conhecidos, vocês também entenderão. Tive de colocar prioridades, prioridades essas que me permitiram voltar ao que eu era antes, em termos do curso. As pessoas que me conhecem sabem que a minha vida social, não pessoal, não vai seguir esse mesmo caminho, pois até aqui ele era percorrido de uma forma um pouco contrariada. Para eu mesma ser feliz, vou deixar de me sentir assim. Ainda assim, acabei por ir a alguns jantares nestes meses que passaram. Tive oportunidade de ver pessoas que não vejo com tanta regularidade (com pena minha) como tu, Joana, e oportunidade, não de me despedir mas de aproveitar mais um pouco da companhia de quem já está a acabar o curso, ou entretanto acabou. A todos em geral, vocês fizeram parte da minha vida durante anos e mesmo que alguns de nós não se volte a encontrar, até por forças maiores, existem fotografias e existem memórias. Não posso deixar de dizer aqui e agora o quão importante cada um de vocês significa para mim, pelo melhor e pelo pior. Não falo apenas para quem dividiu a mesa da aula comigo, mas também para quem dividiu passeios, risos e lágrimas, falo também para quem há-de ainda partilhar muitos mais momentos comigo. Vocês, cada um na sua individualidade, são especiais e marcaram com um pormenor, a minha curta e insignificante vida, tornando-a rica e fácil de ser recordada um dia. Um beijo a todos.
Deixando o mel de lado, o que tenho feito? Os meus exames (e não podia fugir a este cliché) acabaram no dia 20. Por isso, para além de estudar pouco mais fiz. Ainda assim cometi a loucura de ler uma duzia (ou meia) de livros nessa altura. Não me arrependo. Consegui passar a todos os exames a que me propus portanto como digo, estou bem. Sinto-me bem. Eu sei que parece foleiro e piroso mas não me canso de o dizer. Se não quiseresm ler mais disto passem ao próximo parágrafo. Ter voltado à normalidade é o confirmar de que tudo passou. Ficou para trás das costas. Olhar em frente... é o que se diz.
Mais? Não sei. Ainda tive tempo de ver as Voltas à Itália e à França. Quem me conhece sabe que eu gosto de ciclismo, apesar de todo o fumo (e fogo) que se vê em volta desta disciplina. Não faço comentários, pelo menos neste post. Se eu começasse a falar (escrever), tornava-me chata. Mais do que sou habitualmente.
Posso também dizer que a minha psicóloga, que eu já não vejo desde antes dos exames, disse que eu estava menos maluca. Por isso, acho que são boas notícias. Se bem que admitamos, eu sou conhecida por alguns ataques de loucura. Ou de parvoíce. Ainda está para vir o dia em que vou atacar alguem, mas já estive mais perto disso do que hoje. Hoje estou feliz, estou de bem com a vida, e até sorrio ao estúpido e parvalhão do homem que me roubou o lugar de estacionamento depois de eu estar meia hora à espera que o outro carro saísse (por acaso isto não aconteceu, mas achei piada quando vi as Donas de Casa Desesperadas na terça passada). O que eu quero dizer, é que podem dizer o que quiserem de mim ou a mim, que eu não vou estar aqui para morder. E também não vou deixar de ser maluca por completo uma vez que essa é a minha personalidade, aquela pela qual vocês me conhecem, seja por comprar três livros de uma vez, seja por ler cada um deles em um dia, seja por ter conversas menos próprias, seja por assobiar (que a Patrícia tanto reconhece em mim), ou por não querer deixar o carro na baixa de Coimbra, seja por dar prendas em dias que não são de festa, ou por fazer fazer ou dizer coisas (fofas) das quais as pessoas não estão à espera. Se vocês sorrirem de cada vez que cometer uma maluquice, então eu não sou doida. Deixem-me viver, não me sufoquem. Eu sou eu, mas sou vossa. Gosto muito de vocês.
As novidades acabam. A minha vida social não é assim tão activa, principalmente, comparando com a tua, Joana.
Beijinhos
Catarina Duarte
Mais? Não sei. Ainda tive tempo de ver as Voltas à Itália e à França. Quem me conhece sabe que eu gosto de ciclismo, apesar de todo o fumo (e fogo) que se vê em volta desta disciplina. Não faço comentários, pelo menos neste post. Se eu começasse a falar (escrever), tornava-me chata. Mais do que sou habitualmente.
Posso também dizer que a minha psicóloga, que eu já não vejo desde antes dos exames, disse que eu estava menos maluca. Por isso, acho que são boas notícias. Se bem que admitamos, eu sou conhecida por alguns ataques de loucura. Ou de parvoíce. Ainda está para vir o dia em que vou atacar alguem, mas já estive mais perto disso do que hoje. Hoje estou feliz, estou de bem com a vida, e até sorrio ao estúpido e parvalhão do homem que me roubou o lugar de estacionamento depois de eu estar meia hora à espera que o outro carro saísse (por acaso isto não aconteceu, mas achei piada quando vi as Donas de Casa Desesperadas na terça passada). O que eu quero dizer, é que podem dizer o que quiserem de mim ou a mim, que eu não vou estar aqui para morder. E também não vou deixar de ser maluca por completo uma vez que essa é a minha personalidade, aquela pela qual vocês me conhecem, seja por comprar três livros de uma vez, seja por ler cada um deles em um dia, seja por ter conversas menos próprias, seja por assobiar (que a Patrícia tanto reconhece em mim), ou por não querer deixar o carro na baixa de Coimbra, seja por dar prendas em dias que não são de festa, ou por fazer fazer ou dizer coisas (fofas) das quais as pessoas não estão à espera. Se vocês sorrirem de cada vez que cometer uma maluquice, então eu não sou doida. Deixem-me viver, não me sufoquem. Eu sou eu, mas sou vossa. Gosto muito de vocês.
As novidades acabam. A minha vida social não é assim tão activa, principalmente, comparando com a tua, Joana.
Beijinhos
Catarina Duarte
Etiquetas: eu