quinta-feira, julho 31, 2008

Jogo de Mãos - Nora Roberts

"Com Jogo de Mãos, Nora Roberts revela-nos um mundo glamoroso onde a paixão e o mistério se entrelaçam e nada parece o que é.
Max Nouvelle é o patriarca de uma família de ilusionistas e ladrões de jóias, constituída por Lily - a sua companheira; Roxanne - a sua filha, tão linda quanto casmurra; e Luke - um rapaz que Max acolheu das ruas e que entretanto se transformou num homem muito interessante. No palco fazem números elaborados e, fora dele, assaltos ainda mais refinados. Durante muitos anos Roxanne e Luke deram-se como cão e gato mas agora, já adultos, descobrem que há entre eles algo que não esperavam. Mas é então que Luke, receoso que o seu passado manche a sua família adoptiva, é vítima de alguém que quer vingar-se dos Nouvelle. E vão ser precisos alguns anos em fuga antes que ele volte e, juntamente com Roxanne, dê o golpe mais audacioso das suas vidas.
Nora Roberts combina romance, magia, roubo de kóis e vingança para total deleite das fãs."

Não coloquei no blog todos os livros da Nora Roberts que tenho, porque para dizer a verdade, (acho) que os tenho a todos (mais de 30). Muitos podem dizer que se tornam repetitivos. Talvez. Não discordo. Tem elementos comuns em quase todos os livros dela: os irlandeses, o número três aparece quase sempre (nem que seja de forma simulada), ruivas, cenas próprias de um bom romance. Mas sei, que por eles lá estarem, de certeza que vou gostar do livro. É tão simples quanto isso. O final é quase sempre o mesmo, mas eu gosto de ler a trama, gosto de estar a ler e ver onde é que estão as diferenças nesse livro. À medida que ia lendo este Jogo de Mãos, apercebi-me que é parecido, principalmente, com a personagem principal de Azul da Baía no que diz respeito à chantagem, ao facto de fugir para livrar a família dos problemas do passado. Mas também gostei das variantes. É isso que procuro num livro da Nora Roberts. Obviamente que gostei e apesar de já ter lido mais de 30 livros dela, este foi o único em que chorei a ler, porque é a primeira vez que a Nora Roberts chama a atenção para uma doença real. Já tem falado noutros livros de pessoas que morrem de cancro, mas normalmente é logo no início para justificar a grande viagem de alguém, e não dá muita ênfase porque o que se pretende é fazer as pessoas apaixonarem-se. Mas neste livro, tal não aconteceu. Há um acompanhamento desde os sintomas, passando pelo diagnóstico, numa altura em que pouco se conhecia da doença, até à morte de alguém que sofre de Alzheimer. E tocou-me muito. Não posso imaginar olhar nos olhos de alguém que amamos e não vermos reconhecimento. Mas posso adivinhar muita dor. Mas enfim, de resto, todo o livro nos faz rir, sonhar e apaixonar. Por isso, se o recomendo? Claro.

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2 comments:

Anonymous Anónimo said...

No livro O diário da nossa paixão (Nicholas Sparks) tb a personagem sofre de Alzheimer, tb adorei esse....

10:31 da manhã  
Blogger Catarina said...

Haviam livros de colectâneas do Reader's Digest e um deles era do Nicholas. Só que eles não são exactamente iguais aos que saem para o mercado enquanto livros individuais. Portanto, posso dizer que nunca li um livro de Nicholas Sparks. Ofereceram-me um mas ainda não tive a oportunidade de o ler. Mais, nunca vi o filme. Um destes dias ;)

3:06 da manhã  

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