Luso, 31 de Outubro de 2006
E então acabou, descansou. já não preciso de pensar no que fazer. já tudo foi feito. amanhã vai ser a oportunidade da ultima despedida. que ironia. foi santo toda a vida e agora na hora da morte junta-se ao resto deles no dia especialmente lhes dedicado, Dia de Todos os Santos.
Por que é que ocupo agora o meu tempo a escrever? pela mesma razão que o meu irmão ouve musica. refugios. refugios de uma dor sentida.
Alguém disse uma vez que quando uma pessoa desaparece pensamos tanto na falta que ela nos vai fazer que nos esquecemos que já houve um passado em que viviamos sem ela, um presente agora, e com certeza um futuro risonho pela frente. esse alguem tinha razão no que disse mas só ate ao ponto das pessoas que se conheceram, que tivemos a felicidade de conhecer, que nos foram apresentadas. nós já eramos felizes antes de os conhecermos. a vida fica mais rica quando fazemos novos amigos. e quando eles desaparecem, só temos de voltar atrás no tempo e recordarmos como viviamos antes dessa amizade.
E o que acontece quando não existe um passado antes dessa pesooa? aprende-se a viver com passos diários e quedas de vez em quando como uma criança que aprende a caminhar. mas que comparação. aprender a viver uma vida nova não é exactamente como aprender a andar. principalmente quando temos noção da importancia do que perdemos. a criança cai, chora e volta a levantar-se. chora porque dói ou porque vê sangue. eu choro porque, alem de doer, sei que perdi parte da minha vida. uma parte muito importante.
Viver agora vai ser diferente. o mundo que eu conhecia desapareceu. Mas a imagem dele, o que ele me ensinou e o resto das memorias que tenho dele, isso não desaparece, não desaparece nunca. porque eu não consigo, porque eu não posso, porque eu não quero.
Como aquela pessoas me disse, eu não vou parar ao pé das tristezas, vou lembrar me com um sorriso na cara, vou seguir a minha vida em frente e saber que onde quer que ele esteja me vai apoiar e pôr a mão no ombro.
Nunca me esquecerei de ti.
Catarina
Por que é que ocupo agora o meu tempo a escrever? pela mesma razão que o meu irmão ouve musica. refugios. refugios de uma dor sentida.
Alguém disse uma vez que quando uma pessoa desaparece pensamos tanto na falta que ela nos vai fazer que nos esquecemos que já houve um passado em que viviamos sem ela, um presente agora, e com certeza um futuro risonho pela frente. esse alguem tinha razão no que disse mas só ate ao ponto das pessoas que se conheceram, que tivemos a felicidade de conhecer, que nos foram apresentadas. nós já eramos felizes antes de os conhecermos. a vida fica mais rica quando fazemos novos amigos. e quando eles desaparecem, só temos de voltar atrás no tempo e recordarmos como viviamos antes dessa amizade.
E o que acontece quando não existe um passado antes dessa pesooa? aprende-se a viver com passos diários e quedas de vez em quando como uma criança que aprende a caminhar. mas que comparação. aprender a viver uma vida nova não é exactamente como aprender a andar. principalmente quando temos noção da importancia do que perdemos. a criança cai, chora e volta a levantar-se. chora porque dói ou porque vê sangue. eu choro porque, alem de doer, sei que perdi parte da minha vida. uma parte muito importante.
Viver agora vai ser diferente. o mundo que eu conhecia desapareceu. Mas a imagem dele, o que ele me ensinou e o resto das memorias que tenho dele, isso não desaparece, não desaparece nunca. porque eu não consigo, porque eu não posso, porque eu não quero.
Como aquela pessoas me disse, eu não vou parar ao pé das tristezas, vou lembrar me com um sorriso na cara, vou seguir a minha vida em frente e saber que onde quer que ele esteja me vai apoiar e pôr a mão no ombro.
Nunca me esquecerei de ti.
Catarina
Etiquetas: pensamentos
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