Escândalos Privados - Nora Roberts
"Desenrolando-se no glamoroso mundo da televisão, Escamdâlos Privados conta-nos a história de Deanna Reynolds, a apresentadora de um pequeno talk show em ascensão.
Bonita, sincera e muito profissional, Deanna decide então partir para Nova Iorque, determinada em tornar-se a melhor dentro do género. Mas isto fá-la atravessar-se no caminho da sua antiga mentora, Angela Perkins, a actual rainha da televisão e uma mulher perigosa de desafiar. Angela não hesita em roubar convidados, fazer chantagem e até atravessar os limites do bom jornalismo para combater a crescente popularidade de Deanna. E o romance desta com o famoso e encantador repórter Finn Riley, por quem Angela sempre teve uma paixão, só aumenta a tensão. Mas a prova de que as coisas podem sempre piorar é o aparecimento de um fã obcecado, que deseja Deanna só para si, e que começa a matar todos aqueles que se aproximam dela…"
Li este livro há quase dois meses, mas só agora é que publico a minha leitura porque já estou a ler os novos livros dela (e esta é outra das razões para a minha ausência), e vejo que há muita gente que chega ao blog à procura dos livros dela. Não que a minha opinião valha de muito, claro. Este é dos poucos livros da Nora Roberts que não têm nada de nada de fenómenos inexplicáveis (fantasmas, sonhos com mortos a falar connosco, aparições, etc) ou mitologia irlandesa, ou outra qualquer. É simplesmente um livro onde entra mistério (apesar de não muito, porque acho que é fácil ver quem é o assassino logo no princípio), morte, romance, etc. Neste livro, acho que não há possibilidade de chorarmos com ele, eu, pelo menos, não chorei. Houveram alturas em que ri, mas não chorar. Não houve surpresa, não houve choque, quer no que diz respeito ao assassino, quer no que diz respeito ao romance (que nunca é surpresa que os principais ficam juntos). Neste último aspecto, não há o que acontece em muitos livros dela, que é o facto dos protagonistas só ficarem definitivamente juntos no fim do livro. Neste livro há uma sequência suave e um desenvolvimento da relação ao longo do livro. Tirando a parte do romance, eu lia o livro e lembrava-me da Oprah, que tembém começou devagar, por baixo, até que chegou ao estrelato de hoje, assim como a nossa protagonista. Quanto ao mundo da Deanna, por si só, imaginei durante toda a leitura, uma Oprah branca. Claro que depois, não consigo imanginar a mesma Oprah a ter um romance escaldante com um repórter de guerra. Já sabia o que esperava quando comecei a ler o livro, não havia a possibilidade de ficar surpreendida ou desiludida com a história, com os seus elementos, e gostei. Gostei mesmo. Acho que uma das poucas coisas que vai variando nos livros são os cenários. O cenário da televisão foi, pela primeira vez, explorado por ela. Um cenário que toda a gente gosta de conhecer.
Vocês devem pensar que eu sou fútil ou ingénua ou burra, para ler sempre o mesmo tipo de livros. Talvez eu tenha ficado dependente dos livros dela, mas ainda nenhum conseguiu superar o que senti ao ler Noite de Ellie Wiesel, e acho que ainda vai demorar muito tempo até eu me esquecer dele, ou do que senti ao lê-lo. Além disso, estar dependente de Nora Roberts, mas também de Paulo Coelho (que vocês sabem que também adoro), não mostra futilidade, ingenuidade ou burrice. Mostra simplesmente estados de espírito diferentes em alturas diferentes, que nos faz estar mais abertos para um certo tipo de leitura do que para outro. Neste momento é Nora Roberts, mas assim que os acabar, vou dedicar-me ao novo livro de Paulo Coelho e do José Rodrigues dos Santos, tipos de leituras diferentes.
Se recomendo? Claro.
Bonita, sincera e muito profissional, Deanna decide então partir para Nova Iorque, determinada em tornar-se a melhor dentro do género. Mas isto fá-la atravessar-se no caminho da sua antiga mentora, Angela Perkins, a actual rainha da televisão e uma mulher perigosa de desafiar. Angela não hesita em roubar convidados, fazer chantagem e até atravessar os limites do bom jornalismo para combater a crescente popularidade de Deanna. E o romance desta com o famoso e encantador repórter Finn Riley, por quem Angela sempre teve uma paixão, só aumenta a tensão. Mas a prova de que as coisas podem sempre piorar é o aparecimento de um fã obcecado, que deseja Deanna só para si, e que começa a matar todos aqueles que se aproximam dela…"
Li este livro há quase dois meses, mas só agora é que publico a minha leitura porque já estou a ler os novos livros dela (e esta é outra das razões para a minha ausência), e vejo que há muita gente que chega ao blog à procura dos livros dela. Não que a minha opinião valha de muito, claro. Este é dos poucos livros da Nora Roberts que não têm nada de nada de fenómenos inexplicáveis (fantasmas, sonhos com mortos a falar connosco, aparições, etc) ou mitologia irlandesa, ou outra qualquer. É simplesmente um livro onde entra mistério (apesar de não muito, porque acho que é fácil ver quem é o assassino logo no princípio), morte, romance, etc. Neste livro, acho que não há possibilidade de chorarmos com ele, eu, pelo menos, não chorei. Houveram alturas em que ri, mas não chorar. Não houve surpresa, não houve choque, quer no que diz respeito ao assassino, quer no que diz respeito ao romance (que nunca é surpresa que os principais ficam juntos). Neste último aspecto, não há o que acontece em muitos livros dela, que é o facto dos protagonistas só ficarem definitivamente juntos no fim do livro. Neste livro há uma sequência suave e um desenvolvimento da relação ao longo do livro. Tirando a parte do romance, eu lia o livro e lembrava-me da Oprah, que tembém começou devagar, por baixo, até que chegou ao estrelato de hoje, assim como a nossa protagonista. Quanto ao mundo da Deanna, por si só, imaginei durante toda a leitura, uma Oprah branca. Claro que depois, não consigo imanginar a mesma Oprah a ter um romance escaldante com um repórter de guerra. Já sabia o que esperava quando comecei a ler o livro, não havia a possibilidade de ficar surpreendida ou desiludida com a história, com os seus elementos, e gostei. Gostei mesmo. Acho que uma das poucas coisas que vai variando nos livros são os cenários. O cenário da televisão foi, pela primeira vez, explorado por ela. Um cenário que toda a gente gosta de conhecer.
Vocês devem pensar que eu sou fútil ou ingénua ou burra, para ler sempre o mesmo tipo de livros. Talvez eu tenha ficado dependente dos livros dela, mas ainda nenhum conseguiu superar o que senti ao ler Noite de Ellie Wiesel, e acho que ainda vai demorar muito tempo até eu me esquecer dele, ou do que senti ao lê-lo. Além disso, estar dependente de Nora Roberts, mas também de Paulo Coelho (que vocês sabem que também adoro), não mostra futilidade, ingenuidade ou burrice. Mostra simplesmente estados de espírito diferentes em alturas diferentes, que nos faz estar mais abertos para um certo tipo de leitura do que para outro. Neste momento é Nora Roberts, mas assim que os acabar, vou dedicar-me ao novo livro de Paulo Coelho e do José Rodrigues dos Santos, tipos de leituras diferentes.
Se recomendo? Claro.
0 comments:
Enviar um comentário
<< Home