segunda-feira, abril 06, 2009

4 Tipos de "Workaholicos"

Há quatro tipologias para os dependentes do trabalho, vulgarmente conhecidos por "workaholicos", segundo Bryan Robinson, psicoterapeuta e professor da Universidade da Carolina do Norte (EUA). Alguns viciados no trabalho só manifestamm uma modalidade, enquanto outros alternam duas ou mais. Qualquer que seja o caso, costuma provocar problemas na vida pessoal do workaholic.

Hiperactivo
Vive à beira do caos e sofre de défice de atenção. Está sempre a iniciar projectos interessantes que nunca conclui porque, logo de seguida, os acha aborrecidos. As reuniões produzem-lhe um grande tédio, facilmente detectável pela impaciência com que tamborila na mesa com as pontas dos dedos ou qualquer objecto que tenha à mão. Tende a assumir tarefas e actividades de alto risco e a perfeição não o atrai minimamente.

Implacável
O seu lema é: "Isto tinha de estar pronto ontem!". Este tipo de workaholic afoga-se em adrenalina quando vê chegar o limite do prazo e, por isso, costuma iniciar as tarefas antes de tempo. Não sabe dizer que não, estabelecer prioridades ou delegar nos outros. Não dá atenção aos pormenores para andar mais depressa. No fundo, considera-se um ser único cuja competência ninguém consegue igualar, mas precisa da aprovação dos outros para manter a auto-estima.

Insaciável
É lento, metódico e excessivamente escrupuloso. Custa-lhe deixar de trabalhar; é um gourmet da profissão e saboreia os projectos do mesmo modo que os apreciadores retiram prazer de um bom vinho. Perfeccionista consumado, nunca considera o trabalho terminado, porque nunca lhe parece suficientemente bem feito. Sem se aperceber, prolonga indefinidamente as tarefas quando vê que está prestes a chegar ao fim.

Bulímico
É impelido pela máxima "ou é perfeito, ou não vale a pena". Este tipo de workaholic alterna fases ociosas de absoluta inapetência pelo trabalho com grandes "empanzinamentos" laborais que o deixam exausto. Nunca sabe como começar e tem dificuldade em terminar as tarefas antes do prazo. Está constante e obsessivamente preocupado com o trabalho e, em paralelo, é torturado pelo remorso de não estar a cumprir os deveres.

Vejam artigo na íntegra na SuperInteressante de Abril.

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