P.S. - Eu Amo-Te & P.S. - I Love You
Ouvi dizer que saiu agora para os cinemas um novo filme, aliás vários, mas aquele que realmente me interessa é só um. P. S. I Love You.
"Holly Kennedy é bonita, inteligente e casada com o amor da sua vida Gerry um apaixonado, divertido e impetuoso Irlandês. Assim sendo, quando Gerry morre, a vida de Holly parece ter também terminado. A única pessoa que a pode ajudar, já não está com ela. Ninguém conhece Holly melhor do que Gerry. Mas, por sorte, ele planeou tudo com muita antecedência. Antes de morrer, Gerry escreve a Holly uma série de cartas que a orientarão, não apenas no seu desgosto mas também na redescoberta de si mesma. No seu 30º aniversário, Holly recebe uma mensagem em forma de bolo: para seu grande choque é uma cassete gravada por Gerry, que a incita a sair e celebrar a vida. Nas semanas e meses que se seguem, mais cartas de Gerry lhe são entregues de formas surpreendentes, cada uma remetendo Holly para uma nova aventura e todas terminando com da mesma forma: P.S. I Love You."
Ainda não vi o filme e não sei se o verei, pelo menos no cinema. Muitas vezes lemos um livro e depois vamos ao cinema ver a adaptação e achamos que ficou aquém das expectativas. Confesso que estou com receio de que o mesmo aconteça com este filme. Já li o livro há uns três anitos e adorei realmente. Faz nos querer acreditar que a vida não acaba com a morte, ainda que não seja um livro sobre espíritos do tipo fantasma, mas sim de uma capacidade de espírito de um homem que viu a vida ser lhe arrancada lentamente dando lhe tempo para preparar a sua morte, mais do que isso preparar a vida da sua mulher depois da morte. Acho que todos os parceiros, amigos e família gostariam que todos os que passam por este tipo de doenças prolongadas tivessem a capacidade de fazer surpresas destas mesmo depois de mortos só para acreditarem que continuam algures por aí e que não se esquecem de nós. Mais do que isso, quem passa por perdas destas precisa mesmo que lhe mostrem de novo o caminho a seguir (e falo por experiência própria). Só posso falar pelo livro, mas é uma história muito bonita. Eu sei que a Rita vai gostar.
"Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a sua private discussion, e o pomo de discórdia era sempre o mesmo - qual dos dois é que se ia levantar da cam, enfrentar o frio de um soalho de tijoleira e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao apetecível leito, granjeando algumas nódoas negras como recompensa? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos seus planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava, aparentemente, pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida num presente sem Gerry, num presente que nunca sequer ousou imaginar possível. Holly simplesmente não aprendera a viver sem Gerry. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo.Por isso, com extraordinário engenho, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher que sempre amou, incentivando-a a aprender a viver de novo. Como é que se sobrevive à perda de um grande amor? Na primeira parte da narrativa, Holly ter-nos-ia simplesmente respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu! P. S. - Eu Amo te é uma narrativa admirável sobre a coragem, a amizade e o amor e é também o romance que marca a surpreendente estreia literária de uma jovem e talentosa escritora irlandesa de quem, certamente, muito iremos ouvir falar."
Carta de Março (primeira)
"Poupa alghumas nódoas negras, e compra um candeeiro de mesa-de-cabeceira.
PS: Eu amo-te."
(...)
Carta de Junho
"PS: Eu amo-te, Holly, e sei que me amas. Não precisas das minhas coisas para te lembrares de mim, não precisas de as conservar como prova de que eu existia ou ainda existo na tua cabeça. Não precisas de usar a minha camisola para me sentires em torno de ti: já aqui estou... sempre a envolver-te nos meus braços."
(...)
Carta de Dezembro (última)
"Não tenhas medo de te apaixonar outra vez. Abre o teu coração e segue para onde ele te levar... e lembra-te, pede a lua...
PS: Eu amar-te-ei sempre."
Ana Rita, se gostas do Amor no Alasca, como eu sei que gostas, e não tendo nada a haver uma coisa com a outra a não ser uma linda história de amor, vais gostar de certeza. Pega no Celso e vão passear até ao cinema. Por falar no Amor no Alasca, estou ansiosa pela próxima temporada.
Beijos a todos
Catarina Duarte
Ainda não vi o filme e não sei se o verei, pelo menos no cinema. Muitas vezes lemos um livro e depois vamos ao cinema ver a adaptação e achamos que ficou aquém das expectativas. Confesso que estou com receio de que o mesmo aconteça com este filme. Já li o livro há uns três anitos e adorei realmente. Faz nos querer acreditar que a vida não acaba com a morte, ainda que não seja um livro sobre espíritos do tipo fantasma, mas sim de uma capacidade de espírito de um homem que viu a vida ser lhe arrancada lentamente dando lhe tempo para preparar a sua morte, mais do que isso preparar a vida da sua mulher depois da morte. Acho que todos os parceiros, amigos e família gostariam que todos os que passam por este tipo de doenças prolongadas tivessem a capacidade de fazer surpresas destas mesmo depois de mortos só para acreditarem que continuam algures por aí e que não se esquecem de nós. Mais do que isso, quem passa por perdas destas precisa mesmo que lhe mostrem de novo o caminho a seguir (e falo por experiência própria). Só posso falar pelo livro, mas é uma história muito bonita. Eu sei que a Rita vai gostar.
"Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a sua private discussion, e o pomo de discórdia era sempre o mesmo - qual dos dois é que se ia levantar da cam, enfrentar o frio de um soalho de tijoleira e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao apetecível leito, granjeando algumas nódoas negras como recompensa? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos seus planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava, aparentemente, pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida num presente sem Gerry, num presente que nunca sequer ousou imaginar possível. Holly simplesmente não aprendera a viver sem Gerry. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo.Por isso, com extraordinário engenho, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher que sempre amou, incentivando-a a aprender a viver de novo. Como é que se sobrevive à perda de um grande amor? Na primeira parte da narrativa, Holly ter-nos-ia simplesmente respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu! P. S. - Eu Amo te é uma narrativa admirável sobre a coragem, a amizade e o amor e é também o romance que marca a surpreendente estreia literária de uma jovem e talentosa escritora irlandesa de quem, certamente, muito iremos ouvir falar."
Carta de Março (primeira)
"Poupa alghumas nódoas negras, e compra um candeeiro de mesa-de-cabeceira.
PS: Eu amo-te."
(...)
Carta de Junho
"PS: Eu amo-te, Holly, e sei que me amas. Não precisas das minhas coisas para te lembrares de mim, não precisas de as conservar como prova de que eu existia ou ainda existo na tua cabeça. Não precisas de usar a minha camisola para me sentires em torno de ti: já aqui estou... sempre a envolver-te nos meus braços."
(...)
Carta de Dezembro (última)
"Não tenhas medo de te apaixonar outra vez. Abre o teu coração e segue para onde ele te levar... e lembra-te, pede a lua...
PS: Eu amar-te-ei sempre."
Ana Rita, se gostas do Amor no Alasca, como eu sei que gostas, e não tendo nada a haver uma coisa com a outra a não ser uma linda história de amor, vais gostar de certeza. Pega no Celso e vão passear até ao cinema. Por falar no Amor no Alasca, estou ansiosa pela próxima temporada.
Beijos a todos
Catarina Duarte
Etiquetas: livros
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