terça-feira, abril 24, 2007

Novidades

Depois de tanto tempo, deveria ter algumas novidades, não é? Tenho algumas. Sinto-me feliz, muito feliz. Não é que tenha acontecido alguma coisa de especial. Não aconteceu. Mas sinto-me bem. Aqui há dias, depois de ler aqueles livros todos estava um pouco em baixo porque só pensava que eu também queria aquilo que os livros contam (esse é um problema para quem lê muito - esquece-se de que é apenas um livro). Mas depois comecei a pensar: afinal de contas os livros contam histórias bonitas, é verdade, mas com mulheres um pouco mais velhas do que eu (aliás, curiosidade, acho que nos cinco livros antes, todas elas têm 28-29 anos), o que só mostra que eu ainda vou muito tempo. Gosto de como estou, estou bem. Como eu disse, estou feliz. (Uma pergunta àparte para vocês: acham que ser feliz é a mesma coisa que estar feliz? Ser e estar é a mesma coisa?)
Rita, vês as flores ao lado, não vês? Era o que eu queria dar pelos teus anos. E ainda vou a tempo. Vais recebê-las quando menos esperares.
As aulas vão correndo bem, os meus testes correm bem, pelo menos aqueles que faço. Mais um motivo para me sentir feliz? Claro. E por falar em aulas... Elas não vão acabar este ano é claro. Alguns de vocês sabem o que eu detesto este curso. Mas já disse que posso aplicá-lo àquilo que gosto, o desporto, e tornar-me gestora desportiva (quem sabe?). Mas gostava que me dessem outras dicas. O que fariam se gostassem de ler, ler como eu leio, quase um livro por dia? O que é que faziam com essa capacidade? Limitavam-se a ler? Será que não se pode ter um trabalho tendo este gosto por base? Sabem de algumas coisa? Pensei também em ser crítica mas se calhar para isso precisaria de algo que falta nas minhas palavras. O que é que se faz com paixões como desporto (sem ser desportista, atenção) e leitura?
Perguntaste-me, Joana, como tinha sido a minha Páscoa. Foi boa. Não sei o que dizer. Pensei que ia ser pior por causa do meu avô, mas estive tão pouco tempo com a minha avó que até me esqueci das lágrimas. Foi diferente de todos os outros anos. Foi a primeira vez desde que me conheço que almocei em casa. Parte da tradição, que é família em volta da mesa, perdeu-se. Os meus pais, o meu irmão, a minha avò Céu, estavam lá. Mas e onde estavam os meus tios e os meus primos? O que foi feito daquela espera pelo padre a jogar às cartas? Fora isso, miga, foi o mais parecido possível com os outros anos. Tradicional e actual.
Na sexta passada, choveu torrencialmente. Torrencialmente é a favor. Parecia que o céu estava a cair em cima de mim, ou melhor, de todos os que estavam na rua, naquele momento. E eu era uma delas. Água por todos os lados. Quase que chegava à porta do carro. Até com a primeira era custoso. Mais um pouco e o carro começava a andar sozinho. Acho que nunca tive tanto medo do que me pudesse acontecer como naquele dia. Entretanto e ao mesmo tempo, era trovoada que caia por todo o lado. E o granizo do tamanho de bolas de golfe (é um exagero, mas se for dramática, vocês compreendem-me). Que tempestade e o dia perfeito para sair e fazer as compras da semana. Às tantas já era tanta água que me meti por uma quelha, nem vi se era de sentido proibido ou não. Eu só queria sair daquele rio. Resultado: para além do susto, a embreagem engripou (embora ainda não haja grandes problemas para já).
Outra novidade: estou a preparar-me para ir cartolada este ano. Gostava que me assinasses as fitas, miga, mas estás lá tão longe. Vou guardar um espacinho para ti. E vou exigir que a assines, mais tarde ou mais cedo. Assim que voltares vou cobrá-la. E a cartola já foi encomendada. Estou preparada para pôr os pés naqueles sapatos horripilentos. E por falar em sapatos e festas. A minha vizinha casou-se. Não que isso seja muito importante, mas devia ter tirado fotografias ao jardim onde fomos (faz parte do restaurante) e ias compreender melhor a maravilha que aquilo era (já agora, na Mamarrosa). Magnífico.
Quero deixar os parabéns à minha prima Sónia, que derrepente se parece mais velha aos meus olhos, simplesmente por ter tirado a carta (até parece discurso de mãe, eu considero discurso de orgulho, estou orgulhosa de ti, prima).
Dar também as boas vindas ao Pedro, ao Bruno e agradecer à Claudia pelo comentário que deixaste.
Acho que tinha mais qualquer coisa para dizer mas fica para quando me lembrar.
Beijos a todos
Catarina Duarte

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